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Intervenções imunológicas no início do Diabetes Tipo 1

  • Foto do escritor: Tamara Haesbaert
    Tamara Haesbaert
  • 30 de jan. de 2024
  • 1 min de leitura

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Nos últimos anos a incidência de diabetes tipo 1 triplicou, a sua causa permanece desconhecida, a sua prevenção e cura ainda não são possíveis.

 

O anticorpo monoclonal anti-CD3, o teplizumabe, foi aprovado em 17 de novembro de 2022 como o primeiro medicamento modificador de doença indicado para impedir a progressão do diabetes tipo 1. Em um ensaio clínico, o teplizumabe atrasou o início do diabetes tipo 1 clínico em aproximadamente dois anos e, em alguns casos, por um período maior. O medicamento é administrado por infusão endovenosa uma vez ao dia por 14 dias consecutivos, e a expectativa de custo do tratamento é de cerca de 200 mil dólares. A indicação específica é "postergar o início do estágio 3 da doença em adultos e crianças com mais de oito anos e que atualmente têm diabetes tipo 1 em estágio 2”. Ainda não está disponível no Brasil.

 

Desde então outros estudos estão em andamento na tentativa de encontrar medicamentos que mudem o curso do Diabetes Mellitus Tipo 1.

 

O baricitinibe (um inibidor da Janus quinase [JAK]) foi avaliado em um estudo de fase 2, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, e os autores descobriram que este tratamento proporcionou uma preservação significativa dos níveis de peptídeo C no ponto final do estudo (O peptídeo C é utilizado para avaliar a produção de insulina pelo corpo).

 

Estes ensaios indicam sugerem que, finalmente, teremos tratamentos promissores que poderão ser oferecidos aos pacientes com diabetes tipo 1 no início da doença.

 

Immune Interventions at Onset of Type 1 Diabetes — Finally, a Bit of Hope. N Engl J Med 2023; 389:2199-2201


 
 
 

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